Displasia dentinária

Displasia dentinária

Diversos problemas podem implicar na má formação de nossos dentes. Elas podem afetar o tamanho, formato e até mesmo o interior das estruturas dentárias. E entre eles podemos citar a displasia dentinária.

Geralmente, essa alteração dental é identificada em uma radiografia de rotina. Ainda podem existir dois tipos diferentes de displasia dentária. Mas, afinal, em que consiste essa disfunção?

Displasia dentinária é uma anomalia genética que afeta os dentes do paciente. Ela ocasiona uma malformação, podendo ser radicular ou coronária.

A doença pode se manifestar de duas maneiras diferentes. E é sobre isso que falaremos no decorrer deste conteúdo. Acompanhe!

Tipos de Displasia Dentinária

Agora iremos explicar mais detalhadamente como essas anomalias dentárias se manifestam nos dentes do paciente. Primeiro, falaremos sobre displasia dentinária tipo I, e em seguida, sobre a displasia dentinária tipo II.

Displasia Dentinária Tipo I

A displasia I, também conhecida como de tipo radicular, é caracterizada por afetar principalmente a dentina do paciente, deixando ela consideravelmente mais frágil.

Apesar de a coroa possuir esmalte com aspecto normal, quando a disfunção é observada a partir de um raio x, é possível notar raízes curtas e malformadas.

Assim, o paciente pode perder os seus dentes da maneira precoce.

O que implica em problemas oclusais e outros malefícios bucais como o desgaste excessivo de outros dentes e disfunções na articulação temporomandibular.

Ainda, devido ao defeito na formação da dentina, a pessoa pode enfrentar alguns incômodos bastante chatos como por exemplo uma notável hipersensibilidade dentinária.

Displasia Dentinária Tipo II

Já displasia do tipo II promove o desenvolvimento de dentes decíduos com coloração levemente azulada, prejudicando bastante a estética do sorriso.

Além disso, ela deixa o órgão dental frágil e, consequentemente mais suscetíveis a lesões e outras doenças.

A anomalia do tipo II, também conhecida como do tipo coronária, ainda pode provocar a obliteração pulpar. Desse modo, os dentes permanentes sofrem com a presença de nódulos pulpares em toda a sua extensão.

Apesar de tudo isso, é válido dizer que as raízes apresentam um aspecto radiográfico normal. Entretanto, a doença é extremamente agressiva e prejudica os dentes de maneira expressiva

Existe tratamento para a displasia?

Uma vez que se trata de uma questão genética, não existe um tratamento específico e que realmente cure o problema. Entretanto, é possível aplicar técnicas para amenizar os sintomas da doença.

Assim, em casos de sensibilidade, o paciente pode optar por realizar uma aplicação de verniz, flúor ou até mesmo de um agente fixador, geralmente algum material utilizado na restauração dentária.

Ainda, em casos de perda dental, é possível que sejam colocados implantes, prótese e, em pacientes muito jovens, um mantenedor de espaço.

Com isso, o paciente não sofrerá nenhuma consequência da ausência dental.

Entretanto, é bom ressaltar que devido à fragilidade adquirida pelos dentes, a higiene oral se torna ainda mais importante para pacientes acometidos pela displasia.

Portanto, o ideal é que pacientes com esta particularidade caprichem na escovação, realizando pelo menos três vezes ao dia. Dessa forma, é possível amenizar os sintomas da displasia dentinária.

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