A importância do correto posicionamento durante a tomada radiográfica

A importância do correto posicionamento durante a tomada radiográfica

As radiografias panorâmicas são de grande importância para estabelecer diagnósticos e planos de tratamento, além de ser muito úteis em casos de acompanhamentos de prognósticos. Mas, para isso, é preciso que o exame seja realizado de forma correta, evitando possíveis distorções e erros que vão dificultar ou até mesmo inviabilizar uma análise satisfatória.​

Dentre os fatores que colaboram para um bom resultado de uma panorâmica podemos mencionar o correto posicionamento do paciente durante o exame. É importante que o paciente esteja ereto e com pescoço alongado, ombros para baixo, costas retas e os pés juntos. Além disso, existem 2 planos que precisam de atenção nesse momento: Plano de Camper e Plano Sagital Mediano. ​

O primeiro diz respeito a uma linha imaginária que liga o tragus à asa do nariz, e que deve estar paralelo à horizontal. Já o segundo, é também uma linha imaginária vertical, que divide a cabeça do paciente em metades iguais: direita e esquerda. Este último deverá ser posicionado entre as sobrancelhas, passando pelo filtro labial. ​

Para obter um posicionamento correto, fora as orientações e uma boa comunicação com o paciente, o aparelho precisa apresentar um estabilizador adequado, que possibilite ao paciente manter-se imóvel durante o procedimento.​

Através desse exame podemos conseguir imagens apuradas com o benefício do baixo custo (para o paciente) e da baixa dose de radiação. No caso de radiografias que apresentam baixa qualidade, é preciso repetir a tomada radiográfica: além de exigir mais tempo de exame/atendimento, o paciente é, mais uma vez, exposto à radiação. Por isso é tão importante seguir as orientações de posicionamento do paciente e uso do equipamento.

No entanto, vale lembrar que ainda assim existem alguns fatores, considerados inevitáveis e referem-se à estrutura física do paciente.  Como: assimetrias faciais, variações anatômicas, estatura do paciente. Há ainda pacientes que têm algum tipo de necessidade especial e não conseguem seguir instruções.​

Principais distorções que podem acontecer​

Segundo um artigo, publicado no Brazilian Journal of Health Review em 2020, foram elencados os erros de posicionamentos mais comuns e os tipos de distorções que são geradas. ​

  • Queixo do paciente muito alto – Plano oclusal plano, perda de nitidez dos incisivos superiores e “sorriso invertido”;​
  • Queixo do paciente muito baixo – Plano oclusal fica com “sorriso de coringa” (acentuado) e os ápices dos incisivos inferiores ficam distorcidos;​
  • A coluna cervical caída – Opacidade em forma de pirâmide, centralizada na metade inferior da imagem;
  • Incisivos centrais na frente do sulco da mordida – Os dentes da região parecem mais finos;​
  • Movimentação do paciente – Distorção da imagem;​
  • Dentes anteriores posicionados atrás do sulco da mordida – Dentes parecem mais largos que o normal;​
  • Cabeça inclinada para o lado – Um côndilo aparece mais alto que o outro e a borda inferior da mandíbula é inclinada;​
  • Língua não ser posicionada contra o palato – Gera uma sombra escura sobre os dentes superiores entre o palato e o dorso da língua.​

 

Atualmente, a radiografia panorâmica digital tem o poder de oferecer uma imagem com muito mais detalhes e de qualidade superior, deixando que os erros de posicionamento se tornem a única causa para futuros resultados insatisfatórios.​

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