7 EPIs para odontologia que todo dentista precisa utilizar no seu trabalho

7 EPIs para odontologia que todo dentista precisa utilizar no seu trabalho

A área da saúde, em geral, tem várias regras relacionadas à segurança no trabalho. Afinal, faz parte do dia a dia de quem trabalha nos hospitais, postos de saúde e consultórios, por exemplo, o contato com diferentes vírus, bactérias e outros microrganismos que podem ser inofensivos ou não. Nesse sentido, é importante dar atenção também ao EPI para odontologia, como os óculos de proteção odontológico.

Durante a sua rotina, é comum que o dentista use diversos EPIs (equipamentos de proteção individual) como luvas, máscaras e óculos de proteção, dependendo do tipo de procedimento a ser feito. A importância do uso correto do equipamento não está relacionada apenas à proteção do profissional, mas também à dos próprios pacientes.

Pensando nisso, no post de hoje explicaremos quais são os principais itens de segurança na área da odontologia e a importância de saber usá-los. Confira!

Importância dos EPIs na área da saúde

O uso de EPIs — tanto na odontologia como na saúde em geral — está previsto na norma regulamentadora NR 6, a qual define equipamento de proteção individual como todo item de uso individual usado pelo trabalhador cujo fim é protegê-lo dos riscos à sua saúde e prover segurança no ambiente de trabalho.

Por sua vez, a NR 32 determina critérios para garantir a segurança no trabalho na área da saúde, apontando os perigos que existem no setor. O assunto é sério e precisa ser encarado com responsabilidade por todos os colaboradores do setor, afinal, qualquer descuido pode prejudicar a imagem do profissional e da própria instituição clínica ou hospitalar.

Nos consultórios odontológicos, os riscos de contaminação por cortes, saliva, sangue e, principalmente, respingos não devem ser subestimados. Afinal de contas, durante a realização de um simples procedimento há o contato do profissional com a região bucal do paciente, a qual, vale lembrar, é bastante sensível e suscetível a infecções.

Aliás, a utilização de EPIs na área odontológica e da saúde é uma questão de biossegurança. Em tempos de pandemia de coronavírus, é válido ressaltar que os cuidados devem ser ainda maiores, pois a falta de proteção pode colocar tanto o profissional de saúde quanto o paciente em contato com um vírus altamente transmissível e potencialmente mortal.

Higienização das mãos

As mãos são um dos principais canais de transmissão de doenças. Sendo assim, elas precisam ser lavadas e higienizadas, antes e depois de qualquer procedimento odontológico. Sabemos que o uso das luvas é indispensável para proteger da contaminação, mas elas não substituem os cuidados de higiene com as mãos.

Os sabonetes líquidos são os mais recomendados para a higienização das mãos dos profissionais de saúde. É necessário utilizar uma quantidade considerável do produto — o suficiente para que durante a fricção entre as mãos, o conteúdo se converta em espuma. O profissional deve esfregar bem todas as regiões, inclusive os intervalos entre os dedos, as unhas e os punhos.

Outra coisa: é importante secar as mãos com papel toalha. Depois de secas, o dentista pode utilizar álcool em gel 70%, a fim de aumentar significativamente a proteção. Só depois do processo de lavagem e higienização é que as luvas cirúrgicas ou de procedimento devem ser colocadas para o início dos trabalhos.

EPIs para odontologia e suas finalidades

Como dissemos, a lista de EPIs para dentistas possuem desde luvas e máscaras a óculos de proteção odontológico. Abaixo, listamos os principais e explicamos quais são suas finalidades dentro do contexto da odontologia. Confira!

1. Óculos de proteção odontológico

Sem dúvidas, um dos principais equipamentos de segurança que deve estar presente em todos os consultórios de dentistas são os óculos de proteção odontológico. Inclusive, em diversos procedimentos não apenas o profissional precisa usá-los, mas os pacientes também.

A vantagem desse EPI é que, além de proteger partes tão importantes do corpo humano, que são os olhos, ele também pode ser reutilizado e, inclusive, higienizado. Hoje, é possível encontrar diferentes modelos desse equipamento, que deve ser selecionado de acordo com os procedimentos e também a resistência do material.

Por exemplo, há óculos odontológicos com proteção contra raios UV, modelos mais resistentes que protegem, inclusive, contra metais, e também os mais simples, que servem muito bem para o dia a dia como uma barreira contra fluidos e respingos.

Não são em todos os procedimentos em que os pacientes precisam usar os óculos de proteção, mas, para quando for preciso, é fundamental que o profissional sempre tenha o equipamento à disposição para uso. O dentista não está exposto somente a contaminações, mas também a possíveis acidentes causados por produtos químicos e objetos que podem perfurar um tecido humano.

Em um consultório, os óculos de proteção odontológico servirão para proteger tanto o paciente como também o profissional contra agentes químicos e biológicos, como a saliva e o sangue. Além do mais, existem riscos de acidentes que podem ser causados pelos materiais usados pelo dentista, como pequenos pedaços de metal usados nos aparelhos ortodônticos.

Ou seja, considerando a diversidade de riscos, ao escolher os óculos de proteção para dentista é importante estar atento aos seguintes fatores: qualidade, durabilidade e resistência do material, ergonomia e nível de proteção. Certificando-se quanto a esses pontos, as chances de acidentes serão minimizadas.

2. Máscara

As máscaras são barreiras de proteção essenciais para as áreas da boca e também do nariz. Ao escolhê-las, é necessário prestar atenção em alguns detalhes. Elas precisam ser confortáveis, se adaptarem facilmente ao rosto, não serem feitas de material que irrite a pele, não apresentarem nenhum tipo de odor e, claro, serem descartáveis.

A principal função de uma máscara é proteger o dentista contra microrganismos que estejam no ar devido a ações do paciente, como espirros e tosses. Claro, é uma garantia de proteção também para o paciente, pois o contato com o profissional durante os procedimentos é bem próximo, colaborando para o aumento das chances de transmissão de vírus, por exemplo.

Outro ponto importante sobre as máscaras é sempre avaliar sua capacidade de filtragem de partículas — essencial para ajudar na prevenção da transmissão de certas doenças, como gripe e tuberculose. Máscaras de tecido podem ser até confortáveis, mas não tão eficientes no quesito filtragem do ar como as máscaras PFF (Peça Facial Filtrante) descartáveis.

Por conta da pandemia causada pelo coronavírus, as máscaras de proteção se tornaram um componente importante no dia a dia de várias pessoas ao redor do mundo. Isso demonstra que mesmo um simples EPI pode ser fundamental para conter a disseminação de uma doença, como a causada pelo novo vírus.

Na rotina de um dentista, ela é um dos itens mais usados, tanto durante a realização de um procedimento simples como uma limpeza ou mesmo durante práticas mais complexas, como uma cirurgia.

Durante o uso, o profissional deve prestar atenção se o equipamento está cobrindo tanto o nariz quanto a boca. Além do mais, existe um procedimento correto tanto para colocar quanto para tirar a máscara, tudo para reduzir os riscos de possíveis contaminações.

3. Sapatos

A principal regra quanto aos calçados usados pelos dentistas é que eles sejam fechados. A intenção é que possam proteger os pés do profissional contra objetos cortantes que, acidentalmente, podem cair. Claro, os instrumentos usados também podem carregar algum tipo de contaminação e o sapato fechado será eficiente nessa situação também.

O ideal é que os sapatos sejam usados apenas dentro do consultório odontológico. Nos ambientes externos, o dentista pode calçar uma segunda opção, de acordo com sua preferência. Todo esse cuidado ajuda a evitar contaminações no ambiente de trabalho.

Preste atenção também para que o calçado não tenha nenhum tipo de abertura, mesmo que sejam pequenos furos. Claro, o material precisa ser de qualidade para que a barreira de proteção realmente funcione nas mais diversas situações.

O principal é que esse EPI cumpra a sua função de proteção, ou seja, a questão estética não é a mais relevante. Contudo, além da segurança, é importante que a opção escolhida seja confortável, afinal de contas, o profissional pode cumprir uma carga horária extensa, inclusive com plantões, atendendo muitos pacientes ao longo do dia.

Logo, não é adequado que ele passe o dia sentindo dores ou desconfortos causados pelo sapato.

4. Jaleco

Os jalecos são essenciais para a maioria dos profissionais que trabalham na área da saúde, como enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, farmacêuticos e, claro, dentistas. Além de protegerem a roupa, funcionam também como uma camada que impede que a pele entre em contato com substâncias e fluidos desnecessários.

Nesse caso, o EPI é mais importante para a segurança e saúde do profissional que dos pacientes. Há diversos modelos, mas o ideal é que sejam brancos, em um comprimento adequado até os joelhos, com mangas alongadas e proteção também na área do pescoço.

O jaleco é um componente importante da lista de EPIs e deve ser utilizado apenas por um único profissional. Além do mais, é recomendado que o jaleco seja usado apenas no local de trabalho e lavado separado de outras roupas pessoais por conta das inúmeras bactérias que contidas nele. O profissional deve selecionar uma peça apropriada para o seu tamanho e guardá-lo em local separado de roupas limpas.

5. Touca

As toucas são vistas em muitos ambientes, em hospitais, salões de beleza e cozinhas, por exemplo. Tudo isso para evitar a queda de cabelos e mesmo possíveis escamas ou partículas do couro cabeludo.

É uma proteção necessária para o paciente e também para o dentista, que fica mais seguro contra sangue, produtos químicos, gotículas de saliva, entre outros. Elas são de uso individual e também descartáveis.

Na área da saúde, as toucas não são usadas apenas pelos dentistas, pelo contrário. Médicos, enfermeiros, farmacêuticos e profissionais que trabalham em laboratórios também são alguns exemplos que precisam desse EPI no dia a dia também.

Quanto aos cuidados com o uso da touca, é importante seguir as indicações do próprio fabricante, colocar o equipamento de modo que ele cubra toda a área que tenha cabelo e, claro, seguir protocolos de higiene usando sempre uma touca limpa.

6. Luvas

Provavelmente, as luvas são os equipamentos de segurança mais usados não apenas no consultório odontológico, mas nos ambientes de saúde em geral. Elas são versáteis e necessárias em diversos procedimentos, desde uma cirurgia até a recolha do lixo. Justamente por isso é que podem ser encontradas em diferentes versões — não apenas quanto à orientação de uso, mas também no que diz respeito à matéria-prima.

De uma maneira simplificada, as luvas utilizadas em um consultório de odontologia podem ser separadas entre luvas simples de borracha, luvas cirúrgicas e luvas de procedimento. As luvas feitas de borracha são ideais para as funções que envolvem limpeza, especialmente porque alguns descartes podem conter material biológico.

Já as luvas cirúrgicas, como o próprio nome diz, são usadas durante procedimentos mais complexos. Inclusive, elas são mais anatômicas para se ajustarem perfeitamente às mãos e também são esterilizadas. As luvas de procedimento são aquelas usadas, em geral, pelos dentistas durante procedimentos rotineiros, como higienização e esterilização dos instrumentos de trabalho.

7. Protetor facial

Conhecido também como face shield, o protetor facial é como um escudo para o rosto. Feito em polietileno e com espessura aproximada de 0,5 milímetro, esse EPI odontológico fica preso à face do dentista por uma cinta situada na região da testa.

O uso do protetor facial nos consultórios odontológicos passou a ser mais recorrente no contexto de pandemia do coronavírus, afinal, ele reduz consideravelmente os riscos de contaminação. Porém, vale ressaltar que o equipamento precisa ser lavado e esterilizado antes de ser reutilizado. Além disso, não substitui o uso de máscara de proteção.

Deu para perceber a importância de cada EPI no dia a dia de um dentista, não é mesmo? Associado a tudo isso, é sempre fundamental se certificar de que todos esses equipamentos sejam adquiridos de fornecedores de confiança, que garantem a qualidade máxima que os profissionais e pacientes precisam.

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